Mano prioriza veteranos no Corinthians e cobra reservas por mais protagonismo

Mano Menezes decidiu construir o Corinthians em torno dos veteranos e já deixou suas escolhas claras sobre o time titular, mas tem sofrido com a baixa produção dos reservas no ataque. O Timão volta a campo nesta quinta-feira, às 19h, contra o Atlético-MG, em casa, pela 33ª rodada do Brasileirão.
O Corinthians fez nove gols desde a chegada de Mano, e só dois deles tiveram participações diretas de quem saiu do banco: Giuliano marcou contra o América-MG, e Matías Rojas cruzou no lance do gol contra o Cuiabá. A pouca contribuição dos reservas incomoda o treinador.
Deste total, 31 reservas que entraram foram meias ou atacantes (mais de 70% das trocas). O único jogo em que o treinador não usou todas as cinco substituições foi contra o Red Bull Bragantino, no último domingo (derrota por 1 a 0).
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Corinthians de Mano tenta voltar a ter reservas decisivos — Foto: Fabio Giannelli/AGIF
– É uma linha que a gente pretende até o final do campeonato. É uma hora mais difícil do campeonato, onde as coisas se decidem. Ajuda ter jogadores que estão acostumados a passar por este momento de pressão, mas às vezes não é o suficiente. E não estamos abrindo mão da juventude, em determinados momentos do jogo também vai ter – analisou Mano Menezes.
A preferência pelos veteranos aparece nas laterais, na criação e na ponta-esquerda: Fábio Santos, Fagner, Giuliano e Ángel Romero viraram titulares absolutos com Mano Menezes.
Restam apenas seis jogos na temporada, e o Corinthians tem sofrido para garantir a permanência no Brasileirão. Se perder do Atlético-MG nesta quinta-feira, na Neo Química Arena, o Timão corre riscos de voltar à zona de rebaixamento ao final da 33ª rodada.
Com Luxa era diferente
Antes de Mano chegar, o Corinthians podia contar mais com quem saía do banco: Gustavo Mosquito marcou contra o Cruzeiro no Mineirão, Maycon e Renato Augusto evitaram uma derrota para o Goiás, e Wesley deu assistência contra o Grêmio, por exemplo.
Voltando um pouco mais no tempo, a contribuição dos reservas era tão grande no Corinthians de Luxemburgo que sustentou uma série invicta e reviveu um folclore sobre o treinador, o de que "escalava mal para substituir bem".
( Fonte: GE)